AMOR?!
Raquel era uma mulher doce e simpática. Cabelos curtos e vermelhos como sangue, olhos pretos e lindos como à noite.
Ela foi todos os dias, durante três meses, a cafeteria tomar café gelado, mas todos os funcionários, incluindo o próprio dono, sabiam que ela ia lá para vê-lo.
O dono era um homem alto, loiro, olhos verdes, e parecia com aqueles príncipes de historinhas infantis, bom demais pra ser verdade.
Seu nome era Rômulo, e não demorou muito, os dois já estavam namorando.
Um tempo depois Raquel, passou a trabalhar junto com Rômulo na cafeteria, ela ajudava ele com tudo, e os funcionários diziam que os dois foram feitos um para o outro.
Quase um ano se passou, e Rômulo recebe um convite especial para uma convenção que teria, com todos os proprietários de cafeterias da região, e também agricultores de café.
Ele se preparou, e deixou à ordem aos funcionários, que na realidade eram três, que Raquel cuidaria de tudo por lá.
Na noite da viajem, Rômulo e Raquel, ficaram até tarde na cafeteria, para que ele à instruísse, sobre o que tinha de fazer enquanto estivesse fora.
Um mês depois, e Raquel não teve notícias de Rômulo.
Disse aos funcionários que já tinha comunicado à policia, e já estavam procurando.
Teve que demitir os três funcionários, pois disse estar pagando detetives para encontrar ele, e por isso segurou por mais um mês, as portas da cafeteria abertas, até que teve de fechar permanentemente.
Quinze dias após tudo, um dos funcionários, foi até a cafeteria para saber noticias, quando encontrou a mesma fechada e Raquel não estava lá. Procurou por toda parte que sabia, mas nada.
Até que foi à delegacia, e descobriu que eles nunca souberam de nenhuma pessoa desaparecida, com nome de Rômulo.
Então ele pediu a policia que fossem investigar à cafeteria.
Quando eles entraram e começaram a revistar o local, encontraram Rômulo, congelado em pedaços no freezer, com muito gelo por cima, e um cadeado na porta do mesmo.
Enquanto a Raquel, nem mesmo digitais foram encontradas, afinal a policia disse que ela teve tempo de sobra. Ela sempre evitou que seu rosto fosse visto de frente pelas câmeras. Não restou nem rastro.
FIM.