Translate

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

HISTORIETAS

       O ULTIMO DESEJO.

 Uma mulher está com o corpo, ou melhor, metade do corpo, preso por um carro à uma arvore.

 O médico diz que quando o carro for removido, ela morrerá imediatamente, por causa da pressão que será liberada em seu corpo.

 Seu nome é Simone, e a pessoa que à atropelou, esta morta atrás do volante, dentro do carro, com um tiro na testa.

 Ela disse ao médico que estava fugindo do homem, cujo nome era Pedro, e que ela conseguiu pegar a arma e sair correndo de dentro do carro, quando ele à perseguiu, e então ela atirou acertando ele em cheio, e foi atropelada, ficando prensada entre a arvore e o carro.

 O médico diz aos policiais que precisa contar para ela, que quando o carro for retirado, ela ira morrer, e perguntar, se ela deseja falar com alguém antes disso.

 Havia uns 10 policiais, fora médico e enfermeiros da ambulância no local, todos se entreolharam tristes pela notícia horrível que teriam que dar a ela.

 Então o médico e um policial, foram até ela, enquanto os outros olhavam tristes de longe para Simone.

 Ao se aproximarem, o médico disse a Simone, enquanto segurava sua mão, que quando o carro fosse retirado, ela morreria instantaneamente, explicando tudo, e se ela gostaria de fazer um ultimo pedido à eles.

 Com os olhos brilhando de lágrimas, ela olhou em volta para todos os que estavam ali, abaixou a cabeça, e quando todos esperavam o choro e o desespero, veio uma enorme gargalhada sombria e incessante, que arrepiou a todos.

 O médico disse ao policial, que ela estava entrando em choque, quando a gargalhada parou, e ela disse ao médico: Você disse, um ultimo desejo.

 O médico confirma com a cabeça. E então ela diz: Será que posso contar a minha historia, para todos que estão aqui, esse é meu ultimo desejo.

 Então todos se aproximam, concordando com seu pedido.

 Olhando nos olhos de cada um ali presente, Simone começa a falar:

 -Nessa fase da minha vida, meu nome foi Simone, e ao contrario do que disse, foi eu quem tentei matar o Pedro, e parece que consegui, mas meu carma veio junto com ele.

 Como assim? Pergunta o policial.

 Ela diz, espere e você já vai saber.

 -Na minha segunda fase, eu me chamei Olívia, e precisei me livrar do meu rosto e digitais, para que ninguém me pegasse. Até paguei um homem para me espancar, e nem saiu caro.

 -Na terceira fase, meu nome foi Úrsula, e ajudei uma velha a acabar com a vida da neta, eu até consegui tirar uma grana dela, seu nome era Antônia, dona de lojas de roupas da cidade.

 -Na quarta fase, meu nome foi Raquel, namorei um dono de cafeteria, mas me cansei dele, e fiz ele dormir pra sempre.

 -Na quinta fase, meu nome foi Denise, e dei o azar de encontrar um maluco igual a mim, até pensei em ficar com ele, mas ele não conseguiu me tratar de igual para igual, então mostrei pra ele, quem é mais doido.

 -Na sexta fase, eu fui Elaine, que foi só um experimento, por estar entediada, num abrigo de sem tetos.

 -Depois veio Simone, que só queria uma pequena diversão, e acabou nisso que vocês estão vendo.

 -Mas o que vocês tem de saber, é que meu nome verdadeiro, que gerou todos os meus outros nomes, até este, é Lourdes, meu verdadeiro nome é Lourdes.

 -Então a primeira fase, foi cortar o pescoço do otário do meu marido, e depois fugir com todo seu dinheiro.

 -Se investigarem todas as cidades, desde a primeira fase, vocês descobrirão, todos os meus feitos gloriosos.

 Os policiais e pessoas ali presentes, não conseguiam expressar o quão chocados estavam.

 Então o policial ao lado do médico, diz: Você esta contando isso por estar arrependida, não é.

 Novamente a gargalhada, não seja idiota, se eu fosse sobreviver, nunca saberiam disso.

 A morte pra um demônio como você, é pouco.

 Entrou no carro, sorriu pra ela, e então bem lentamente deu ré no carro, olhando no fundo de seus olhos.

 Lourdes enfim teve de volta, tudo o que merecia.


                            FIM.

 

 


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

HISTORIETAS

         A MALDIÇÃO DOS MENDIGOS.

  Em uma pequena cidade a caminho da grande metrópole, sempre passavam moradores de rua que iam para à grande metrópole.

  Os policiais rodoviários sempre davam carona e instruíam aos moradores, como chegar lá na grande metrópole.

  Os moradores de rua, tinham que passar pela pequena cidade cujo nome era MONALTO, antes de chegar a metrópole.

  Nessa pequena cidade, havia um abrigo, onde eles podiam passar à noite, e depois partir para à metrópole, quando quisessem.

  O estranho era que nunca chegavam lá.

  Os policiais sempre se comunicavam com os de lá, perguntando sobre os moradores que lá estavam, e os policiais sempre diziam que nunca tinham visto ninguém chegando, por nenhuma das entradas da metrópole. Então resolveram deduzir que os moradores gostavam de MONALTO, e resolveram permanecer por lá.

  Exatos quatro meses depois, depois de muitos moradores de rua passarem por lá.

  Uma moradora de rua, de cabeça raspada, olhos pretos, toda ensanguentada e machucada, chega ao posto policial da grande metrópole, pedindo ajuda e dizendo que todos estavam mortos.

  A policia socorreu ela, e mandou duas viaturas investigar o local.

  A moradora estava em estado de choque, e disse que alguém matou todos, e que ela não conseguiu ver quem foi, ela só escapou pois lutou com a pessoa e conseguiu fugir.

 Chegando ao local, quando eles entraram, tudo estava limpo e arrumado, só havia um cheiro fétido que vinha de algum lugar.

 Descendo um vão de escadas, para uma parte em baixo, parecido com um deposito. Os policiais não conseguiram controlar o enjoo, e vomitaram até ficarem pálidos.

  Havia parte de corpos e sangue para todo o lugar, nas paredes e no teto.

  Na contagem de cabeças, foram 25 cabeças de moradores de rua, tanto homens, como mulheres e crianças.

  Quem poderia ser o monstro que fez isso?

 No depoimento da moradora de rua que fugiu, ela disse não conseguir ter visto o rosto, pois estava com uma máscara, e que ela só fugiu porque conseguiu nocautear o agressor.

  Depois do atendimento no hospital, ela foi embora sem olhar para trás, deixando para os policiais o mistério à ser resolvido.

 E seu nome que era Elaine.

   

                               FIM.


  

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

HISTORIETAS

                       BOM DEMAIS PRA SER VERDADE.

    

   Denise, uma mulher de olhos negros e cabelos com luzes loiras.

 Estava viajando de carro, quando o inesperado aconteceu.

   Seu carro parou de funcionar ao longo de uma estrada, e sem saber o que fazer, ela só pode ficar dentro, esperando alguém passar.

  Mais tarde, naquela noite, um carro para pra oferecer ajuda.

   De dentro do carro, sai um homem lindo, olhos e cabelos escuros, musculoso na medida certa, era o homem mais lindo que ela já tinha visto, seu nome era Henrique.

  Ele ofereceu ajuda, mas disse que a oficina mais próxima ficava um pouco longe, disse que morava sozinho em uma cabana ali perto, chamou Denise para passar o resto da noite lá, e de manhã levava ela ao mecânico.

 E como diz o ditado : A beleza atrai e enfeitiça.

 Denise o seguiu até sua cabana.

 Quando os dois entraram, ele ofereceu uma xicara de chá, e então ela sentou-se na poltrona.

 Ele saiu, dizendo que iria pegar um travesseiro   e um cobertor para que ela pudesse dormir no sofá.

 Tudo escureceu, e ela caiu ao chão como uma fruta cai do pé.

 Ela acorda e está amarrada, e amordaçada dentro de um armário.

 Algumas horas depois, o armário se abre, Henrique arrasta Denise até a sala de jantar, e a senta em uma cadeira, tira a mordaça, confusa ela pergunta: Porque está fazendo isso?

 Ele diz: -Coma sua comida.

 Ela se nega a comer, e exige que à solte.

 Ele diz:-Se não ficar quieta, vai se arrepender.

 Ela começa a gritar desesperadamente.

 Ele levanta, vai até ela, a joga no chão, e a esmurra varias vezes, até ela desmaiar. Ele a arrasta de novo para o armário, dizendo que ficaria ali até se comportar.

 Três dias se passaram, e quando Henrique volta para pegar Denise, encontra uma pessoa diferente, obediente e calma.

 Ele pensa que deve ser um truque, para que consiga fugir.

 Durante o jantar, enquanto ele decidia, em seus pensamentos, o que fazer com o corpo de Denise.

 Curiosamente, Denise se oferece para ajudar, com mais garotas, ele trás mais garotas, e ela some com os corpos, assim ele poderia pegar quantas quisesse.

 Ele passa à noite pensando que seria bom ter alguém para ajudar, e mesmo desconfiado ele aceita, mantendo ela acorrentada como um prisioneiro, pelos pés e mãos, e assim Denise escapa da morte, por enquanto.

 E assim os dois seguiram por meses, matando e queimando, os corpos de mais de 10 garotas, que Henrique usava, torturava e abusava do jeito que queria, matava, jogava seus corpos no porão, onde Denise estava, ela esquartejava e queimava as partes, em uma fornalha que tinha lá, depois limpava tudo.

 Quase um ano depois, em um descuido de Henrique, que chega bêbado, e desce ao porão, para abusar de Denise, mas cai desmaiado de tão bêbado, ela encontra as chaves que à prendia, no bolso dele, e foge sem olhar pra trás.

 Após um dia, a policia chega à cabana, depois de um telefonema, e encontra Henrique acorrentado no porão.

 Encontraram também, através de uma dica pela pessoa do telefone, em uma caixa enterrada, vários dedos, um de cada vítima, embalados e separados em saquinhos de picolé, dos quais Henrique dava como gratificação para Denise, pelo bom trabalho.

 Henrique alega ser a vítima, e que uma mulher de nome Denise, havia feito tudo aquilo, enquanto mantinha ele preso no porão, mas não foi encontrado qualquer vestígio da tal mulher, e ao contrario do que disse, também encontraram lençóis enterrados, com muito esperma de Henrique.

 Henrique pegou pena de morte, e a policia nunca soube quem telefonou, só que era uma voz feminina e que era de um telefone público.


                                                 FIM.