HISTORIETAS

                       EGRU - 1

 Se você me perguntar, quantos anos tenho.

 Eu obviamente não sei dizer, na verdade, eu nem sei quando nasci.

 Eu venho, muito antes de tudo e de todos.

 Eu vi e ajudei a criar este mundo.

 Minha irmã é mais velha que eu, e ela sempre diz, que um dia é ela que vai me levar.

 Basicamente eu ajudei em tudo que vocês veem ou tocam.

 Até mesmo ajudei a criar vocês, que se auto denominam humanos.

 Eu posso manipular tudo o que quiser, só não tenho permissão.

 Testemunhei os primeiros de vocês, se afundarem em uma burrice, que depois só levou a sua raça ladeira a baixo.

 É tão fácil para mim acabar com tudo e todos, que recebi ordens para ficar quieto no meu canto, ficar fora, observar e assistir, mas sinceramente, vocês me chateiam.

 Meu nome é EGRU, e vou convidar vocês a descobrirem o que sou.

                                        FIM?... 

HISTORIETAS

          MARIA EUGÊNIA.

 Maria Eugênia era uma senhora, na casa dos 60 anos, magrinha, cabelo e roupas sempre impecáveis.

 Na rua que morava, todos conheciam ela, por ser a ¨velha dos gatos¨, mas esse titulo não era uma coisa ruim.

 Afinal ela sempre pegava os gatos abandonados, cuidava deles e arrumava um lar para eles.

 Todos diziam, como era impressionante, ela sempre conseguia alguém para adotar os gatos.

 Eu achava que era porque ela era idosa, então as pessoas ficavam com dó, e adotavam seus gatos.

 Enfim, algumas vizinhas que conseguiram entrar em sua casa, disseram ser tudo muito limpo e arrumado.

 Uma bela manhã, ela recebeu a visita de sua sobrinha neta, que veio ficar uns dias na casa dela.

 Inesperadamente após três dias, perguntaram a Maria Eugênia sobre sua sobrinha, e ela disse que tinha voltado pra sua cidade.

 Algum tempo se passa, e não vimos dona Maria Eugênia sair para fora de casa.

 Naquela semana, perguntando de um vizinho ao outro, se alguém viu ela, e a resposta foi não.

 Após 10 dias, um forte odor tomou conta da rua, vinha da direção da casa de dona Maria.

 Chamamos a policia, que invadiu a casa e encontrou Maria Eugênia, morta, caída ao chão, já se decompondo.

 E para surpresa de todos, havia um porão, cheio de gatos empalhados, e no chão do porão, o corpo da sobrinha neta enterrado.

 Aparentemente a ¨velha dos gatos¨, os matava e empalhava.

 A policia suspeita, que a sobrinha descobriu, disse que a entregaria, e foi morta por causa disso.

 Maria Eugênia teve um ataque cardíaco fulminante e morreu.

                                        FIM.